A palavra risco é um conceito que tende a nos lembrar de aspectos como saúde e segurança. Porém, no setor financeiro há muito mais envolvido no assunto quando nos deparamos com a atual era digital. O conceito adquire sentidos mais amplos quando tratado sobre uma intermediação financeira entre duas ou mais partes.
O grande desenvolvimento da tecnologia pressionou o mercado quanto a mudanças de cultura e habilidade e, dentre suas principais adaptações, se destaca a necessidade de uma nova e robusta estrutura de gestão de risco.
Tal gestão é comumente conhecida como ABR – Abordagem Baseada em Risco, uma metodologia que possibilita a prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo (PLD-FT) em uma organização.
Ter um programa de ABR eficiente não é uma tarefa fácil. Para sua adoção, o primeiro passo é realizar a identificação dos riscos emergentes à instituição e após isso, aplicar a AIR – Avaliação Interna de Risco, responsável por classificar todos os grupos de relacionamento de uma empresa e suas atividades em níveis de riscos.
Desta forma, o compliance busca analisar os processos financeiros da empresa, fazendo uma validação constante para garantir que as operações estão sendo realizadas corretamente, de modo a manter sob controle as ocorrências que afetam o patrimônio da empresa, assegurar a fidelidade dos registros e garantir credibilidade às transações exercidas.
Riscos de gestão dentro do setor financeiro
De acordo com a Febraban – Federação Brasileira de Bancos, o sistema financeiro é o setor que mais lida com tentativas de fraudes cibernéticas no Brasil e, atualmente, os gastos bancários quanto à segurança para evitar golpes já chegam a R$ 2,2 bilhões por ano.
Sete em cada dez casos no país são contra o cliente final, iludindo-o a transmitir seus dados para realização de transações fraudulentas.
São inúmeros os riscos que uma instituição financeira corre, envolvendo desde o vazamento de informações sigilosas a compliance e governança.
Riscos operacionais
Estes dizem respeito às falhas de colaboradores, processos ou sistemas internos. Como exemplo podemos citar defeitos em equipamentos, softwares ou ainda a falta de organização na realização de uma demanda.
Riscos de mercado
O risco de mercado está associado às oscilações referentes a preços e cotações que podem afetar de alguma maneira a situação financeira da empresa. Como, por exemplo: uma empresa agro que importa insumos e realiza o pagamento em dólar, mas comercializa o produto no mercado nacional. Logo, esse empresário está sujeito às oscilações da moeda.
Riscos de crédito
Este tem a ver com a possibilidade de o pagamento ao credor ser feito com atraso ou não acontecer.
Riscos de liquidez
O último risco é o de liquidez, definido pela perda de capital associado à capacidade de uma empresa conseguir efetuar o pagamento de suas contas ou não.
A tecnologia como solução para uma gestão de risco eficiente
O grande avanço da tecnologia tem permitido cada vez mais que bancos desenvolvam uma abordagem de ponta a ponta, para uma gestão de risco completa.
As instituições financeiras têm sentido, mais do que nunca, a necessidade de um bom e seguro gerenciamento de dados. Isso porque a finalidade vai além das necessidades regulatórias chegando a indispensabilidade da construção de uma forte e poderosa capacidade analítica sobre informações. Sendo esta uma possibilidade de raciocínio sobre dados e insights direcionados à liderança.
Valendo-se das novas tecnologias, os bancos buscam por técnicas capazes de armazenar dados de diversas fontes, promovendo a eficiência, análise e visualização necessárias para tomada de decisões quanto aos negócios.
Com o objetivo de trazer mais celeridade à esteira burocrática e mais segurança de dados para os principais setores da economia brasileira, a Docket investe constantemente em inovação capaz de solucionar os problemas inerentes a todos os processos que dependem de documentação.
Com expertise no setor e a tecnologia do Shopping de Documentos, a Docket fornece ao mercado toda a infraestrutura, de ponta a ponta, para processos que dependem da busca, obtenção e pré-análise de documentos em todo o Brasil.
Com a R.E.A. (Real Estate Analysis), software de Inteligência Artificial desenvolvido pelo laboratório da Docket, é possível realizar toda a pré-análise de documentos em menos de um minuto, mitigar riscos de fraudes e erro humano, garantindo que qualquer pendência ou gravame sejam notados antes de seguir com os procedimentos.
Além disso, o software de Inteligência Artificial oferece toda sua assertividade, segurança e centralização organizada das informações em uma única plataforma, facilitando a gestão e otimizando o workflow das operações.
A combinação da grande capacidade da transformação digital, gerenciamento avançado de dados e recursos de análise oferecidos pelos novos recursos de inteligência, automação de processos e otimização oferecidos pela Docket fornece às instituições financeiras todos os elementos necessários para gerar resultados de negócios realmente transformadores e seguros.
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