Do inglês, a palavra compliance significa conformidade e, no conceito corporativo, remete a adoção de metodologias capazes de garantir que as atividades e a cultura de determinada empresa aconteçam de acordo com a legislação, assegurando que esteja em conformidade e em situação regular.
De fato, uma gestão que se preocupa em manter o compliance empresarial conta com inúmeros benefícios, como atender à Lei da Transparência, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e certificar-se de que a governança corporativa está em dia, um dos requisitos básicos para atender às demandas do ESG (Environmental, Social, Governance), que atualmente é tão demandado por investidores da bolsa de valores e em operações de M&A (fusão e aquisição de empresas).
Para garantir a eficiência destes processos, que dependem de diversos documentos, é preciso manter um bom planejamento de toda a jornada operacional de ponta a ponta, o que pode ser considerado um desafio, já que qualquer falta pode fazer a diferença quando chegar a hora de passar por uma auditoria.
Riscos de compliance
Diversas tarefas são necessárias para organizar o gerenciamento de compliance de uma instituição, como a due diligence e a gestão de risco, e devem envolver os diferentes departamentos.
Os riscos inerentes ao compliance podem queimar a imagem da marca. Não é raro observar empresas envolvidas em casos de corrupção, o que pode prejudicar enormemente todo o potencial de crescimento e, até mesmo, levar à falência.
- Os riscos de corrupção são inerentes aos requisitos fiscal e tributário, que podem ocorrer nos casos de operações fraudulentas que, muitas vezes, não são necessariamente culpa da empresa, mas falha na análise de documentos.
- No compliance trabalhista, é importante garantir que os colaboradores estejam trabalhando com segurança e sem riscos à saúde ou à integridade, além de respeitar todos os direitos dos trabalhadores.
- O compliance também envolve o controle de qualidade do produto, que deve ser rigoroso e atender às expectativas do público consumidor, especialmente no momento atual, quando a informação é bombardeada por redes sociais, sites e redes de opiniões.
Gestão de Compliance em sete passos
A 4ª edição da pesquisa Maturidade do Compliance no Brasil, realizada pela organização KPMG, aponta 85% da empresas entrevistadas consideram que identificar, realizar avaliações e o monitoramento das questões regulatórias e tributárias são os principais desafios da gestão da operação.
Para dar início à gestão de compliance, é preciso:
- Ter as políticas, procedimentos e padrões de conduta bem estabelecidos e formalizados junto ao manual da empresa;
- Frequentemente, realizar treinamentos e medidas disciplinares para manter a clareza para todos os colaboradores.
- É importante ter um grupo de colaboradores, que será responsável por coordenar o desenvolvimento dos planos de compliance e monitorar que as expectativas sejam atingidas, diagnosticar vulnerabilidades e manter todas as operações atualizadas.
- Mas também é necessário pensar na agilidade no decorrer destas operações. Muitos erros ocorrem quando a gestão acontece somente de forma manual, o que pode acarretar na perda de informações, extravio de dados e dificuldades de visualizar prazos e manter a organização necessária para apresentar toda a documentação solicitada para as auditorias.
- Nestes casos, o armazenamento centralizado e digital é fundamental para tornar o processo mais produtivo.
- Envie alertas de pendências ou gravames nas operações aos responsáveis, sempre que for necessário, de forma a tornar as medidas corretivas mais eficientes.
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