O mercado de seguros representa um dos principais setores da economia brasileira. Apesar de sua expressão, o segmento enfrenta desafios relacionados à burocratização, ineficiência e até mesmo fraudes. Nesse sentido, as tecnologias emergentes surgem como um potencial componente revolucionário para toda a estrutura de seguros no Brasil, capaz de produzir mudanças estruturais.
Veja mais a seguir.
Visão geral das tecnologias emergentes
O setor de seguros é uma peça fundamental na economia do Brasil. Em 2023, a indústria seguradora arrecadou R$388 bilhões, marcando um aumento de 9,0% em comparação ao ano anterior.
Atualmente, os seguros correspondem a 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, com projeções indicando que podem alcançar 10% — a média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) — até 2030. Além disso, a potencial aprovação do novo marco regulatório dos contratos de seguros (Projeto de Lei 29/2017) poderia acelerar o crescimento do setor ainda mais este ano.
Historicamente, o mercado de seguros é visto como complexo e lento nos processos. Ele enfrenta desafios significativos, desde fraudes até ineficiências operacionais. No entanto, com a introdução de avanços tecnológicos, como blockchain e smart contracts, espera-se que o setor sofra transformações estruturais significativas em seu funcionamento.
Desafios e tecnologias no universo dos seguros
O mercado de seguros lida com um volume massivo de dados e transações, tornando-se grande um alvo para manipulações. As fraudes confirmadas contra seguradoras atingiram R$824,9 milhões em 2022, o equivalente a 16,1% do total dos sinistros suspeitos.
Em contrapartida, os processos manuais e burocráticos prolongam as análises de riscos e os pagamentos de sinistros, frustrando clientes e aumentando os custos operacionais.
Nesse contexto, tecnologias como blockchain, smart contracts e inteligência artificial apresentam um potencial revolucionário.
O blockchain proporciona uma plataforma segura e imutável, minimizando as fraudes ao garantir que os dados sejam transparentes e confiáveis. Ao mesmo tempo, ele permite que partes do processo burocrático de securitização sejam feitas de forma automatizada, como a entrada e procura de documentos e compra de produtos personalizados.
Já os smart contracts automatizam os processos, permitindo que as reivindicações sejam processadas rapidamente e sem intervenção humana, reduzindo burocracias e custos operacionais. Eles também propiciam a modalidade de seguro peer-to-peer, método descentralizado no qual indivíduos se unem para segurar uns aos outros.
Através de ambas as ferramentas, a AI é capaz de otimizar e agilizar ainda mais os processos no setor de seguros. Integrando-se ao blockchain e aos smart contracts, ela pode analisar dados complexos para ajustar prêmios, avaliar riscos, prever tendências com maior precisão, e até mesmo detectar fraudes.
Implementando novas tecnologias no mercado de seguros
Em meio à evolução constante no setor de seguros, a Docket tem revolucionado a gestão com soluções que automatizam e otimizam a análise de documentos essenciais, como certidões de óbito, cruciais para o processamento de sinistros.
A eficácia deste serviço é evidenciada pela redução de até 2 mil horas mensais em processos manuais, o que representa uma melhoria substancial na eficiência operacional das seguradoras.
Além de acelerar a coleta e análise de dados, a integração da Docket com tecnologias avançadas aprimora a precisão e reduz os erros humanos, o que pode levar a ganhos de mais de 70% na produtividade e tempo despendido em análises de documentos. Isso não só agiliza os procedimentos como também assegura maior conformidade com as regulamentações vigentes, elevando os padrões de transparência e confiabilidade nos processos.
Nesse sentido, a contribuição da Docket para o setor de seguros vai além da mera automatização; ela transforma profundamente a maneira como as seguradoras operam, impulsionando-as para uma era digital mais eficiente e competitiva.