A operação Barter é feita por empresas que fornecem insumos agrícolas, como maquinários e fertilizantes, em troca da produção do produtor rural. Esse processo garante benefícios para as empresas fornecedoras e, também, para os produtores, que conseguem dar continuidade à safra.
As empresas fornecedoras podem escolher a maneira como vão trabalhar. Deve-se lembrar que essas variações precisam estar de acordo com as políticas internas da empresa, normalmente relacionadas às áreas comerciais e de crédito.
O conceito de gestão de risco trata das incertezas do negócio. Para isso, é necessário planejar, organizar e gerenciar todos os recursos, sejam eles financeiros, materiais ou humanos. Reduzindo, assim, os efeitos e os riscos existentes dentro da empresa e o aproveitamento de novas oportunidades.
Basicamente, a metodologia defende que quanto mais dúvidas, maiores são as oportunidades e, consequentemente, os riscos envolvidos.
Os fatores de risco e sua gestão estão sendo cada vez mais estudados nos mais diferentes setores da economia e, nesse aspecto, o agronegócio é fundamental!
Pensando nisso, separamos 6 dicas de gestão de risco na operação Barter. Confira!
1- Análise
O primeiro passo para aplicar uma gestão de riscos de forma eficiente, é identificar todas as ameaças e oportunidades, e, após isso, efetuar o planejamento de cada um de seus processos e atividades.
Nem todo risco é um problema. Alguns deles podem até ser transformados em novas chances de melhoria de processo, trazendo benefícios para sua organização.
2- Tenha o controle
Na operação Barter, tenha certeza de que o produtor terá uma estrutura administrativa e contábil bem organizada, pois há uma grande chance de apresentar diferenças entre os produtos que entram e os que saem.
3- Atenção na CPR
A Cédula de Produto Rural (CPR), é um título de crédito que pode circular no mercado. Nela, a existência de uma garantia não é obrigatória, porém, caso seja preciso, esta poderá ser feita na própria CPR, ou em um documento à parte assinado pelo emitente.
Para garantir uma CPR, caso haja penhor, hipoteca ou alienação fiduciária, a mesma deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis no qual os bens estão empenhados ou alienados fiduciariamente.
A Certidão de Penhor, documento fornecido pelo Oficial de Registro de Imóveis, pode ser positiva (quando pesar sobre o imóvel algum tipo de ônus), ou negativa (quando não pesar nenhum tipo de ônus sobre o imóvel).
Podem ser considerados objetos de penhor os bens que o legislador considera imóveis, mas que podem ser mobilizados, como as colheitas pendentes, das quais serão extraídos frutos para a quitação da dívida.
4- Concorrência e juros
Devido a uma série de razões, os juros podem se tornar mais altos que os de linhas de crédito oficiais ou que o dos seus concorrentes. Por isso, é essencial ficar sempre atento e analisar o mercado de maneira correta.
Uma oferta mais benéfica durante o processo da operação, pode travar a busca da documentação de Barter e, até mesmo, a negociação em si.
5- Gerenciamento efetivo
Uma boa organização e definição de processos para gerir a documentação do Barter é fundamental para minimizar os riscos.
Os documentos dão a garantia jurídica de que, caso seja necessária a execução, o bem que será executado, se estiver em condições para isso.
6- Automatização
A tecnologia pode ajudar, e muito, a gestão de risco na operaçãoBarter. Para implementar qualquer tipo de automação em qualquer departamento, é fundamental compreender cada um dos processos desenvolvidos e quais são as possibilidades de melhorias.
Gostou das dicas? Então se inscreva na nossa newsletter!