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Written by 11:07 Gestão, Operações • 2 Comments

Gestão de risco de crédito: 6 dicas

Viabilidade do negócio e garantia de recebimento são um dos principais pontos da gestão de risco de crédito. Confira as dicas da Docket para implementar no seu negócio.

Gestão de risco de crédito: 6 dicas
Gestão de risco de crédito: 6 dicas

A gestão de risco de crédito é um fator de grande importância com o qual as empresas precisam lidar. Se for feita da maneira correta, por meio de modelos de gestão apropriados, é possível proporcionar mais segurança aos seus negócios e cumprir com os requisitos regularmente para concessão do crédito.

A análise de crédito é, basicamente, a avaliação da probabilidade de um cliente faltar com os pagamentos de qualquer tipo de dívida. A inadimplência se faz presente em praticamente todas as modalidades de transações financeiras que, de alguma maneira, tenham a confiança como um dos fundamentos.

Pode-se afirmar que a gestão é o conjunto de práticas voltadas não somente à redução dos riscos, mas a toda estruturação da empresa para lidar com os riscos e seus eventuais danos. 

Para que possa entender qual o risco oferecido pelas concessões de crédito, é fundamental fazer uma avaliação do cenário e reconhecer os impactos que podem ser causados à sua empresa.

Confira agora 6 dicas que devem ser aplicadas para garantir uma boa gestão de risco de crédito:

6 dicas de gestão de risco de crédito

1. Classificar os perfis

A avaliação do histórico, do perfil financeiro e da reputação no mercado do cliente é uma estratégia bastante comum nas empresas de crédito. 

No caso da análise de crédito, a organização que é cliente e apresenta dados desfavoráveis, ao requisitar um crédito novo, deve ser classificada com perfil de risco. Assim, em solicitações futuras, uma análise minuciosa deverá ser feita. 

2. Atualizar e monitorar 

Possuir somente uma política de crédito dentro da empresa não é o suficiente. Com o passar dos anos, o documento, assim como qualquer outro processo, se torna desatualizado. 

Assim, é preciso que a política seja monitorada e reavaliada com o passar do tempo. Atualize o documento e as práticas de prevenção de risco sempre que for necessário. 

3. Definir os limites de crédito

A saúde financeira da empresa e a garantia de sua preservação dependem de práticas e tomadas de decisão conscientes. Em momentos de crise, é necessário ser mais criterioso.

Para evitar que a organização passe por problemas no futuro e tenha grandes prejuízos com a inadimplência, é essencial definir um limite seguro de crédito.

Estudar a viabilidade de crédito possível para o faturamento do cliente solicitante e definir um valor limite para o caso em específico é importante, além de levar em consideração a capacidade de pagamento que o cliente tem. Dessa forma, pode-se evitar que um crédito acima do que o cliente possa pagar seja liberado.

Além disso, outra forma de criar um limite é avaliando quanto a sua empresa pode obter prejuízos, sem sofrer grandes impactos, e estipulando um valor abaixo como limite de crédito.

4. Automatizar a gestão de risco de crédito

A automação da análise captura e filtra todos os dados referentes ao histórico e reputação do cliente no mercado. Todas as informações são cruzadas com as exigências definidas na política de crédito da empresa. Assim, o próprio sistema consegue avaliar e definir se o crédito será, ou não, disponibilizado, gerando muito mais segurança e agilidade. 

5. Compreender os riscos

As ameaças são pertinentes a toda transação comercial, por isso, é essencial compreender o risco de crédito que impacta seu negócio. Esse procedimento passa por uma análise que assegura a avaliação de todas as informações disponíveis. 

Sem isso, é praticamente impossível saber se as reservas de capital refletem os riscos ou se aquelas relacionadas a empréstimos são capazes de cobrir as perdas no curto prazo, tornando o empreendimento mais protegido.

6. Conhecer os 5 C’s

Existem alguns valores conhecidos dentro dos departamentos especializados em cobrança, os quais devem ser levados em consideração na hora de analisar os riscos da negociação. São os chamados 5 C’s do crédito, que podem ser determinados por:

Caráter

Relaciona-se ao histórico financeiro do cliente e sua reputação no mercado. Geralmente, são analisadas as transações efetivadas no passado;

Capacidade

Se refere às condições que a organização solicitante do crédito dispõe para quitar a dívida; 

Capital

Diz respeito ao patrimônio líquido da empresa-cliente e seus sócios. Abrange tudo que compõe o inventário do solicitante do crédito;

Colateral

Inclui as garantias dadas em troca do crédito. Como os equipamentos da empresa, imóveis, ativos, entre outros. 

Em relação aos imóveis, a certidão de Matrícula de Imóvel é necessária para garantir que os mesmos estejam dentro da lei e que cumpram os requisitos de determinadas linhas de garantia;

Condições 

Tem como princípio a situação financeira atual do cliente, assim como suas perspectivas e potencial para crescimento ou declínio.

Podemos dizer que o ponto de partida para uma tomada de decisão mais segura, é considerar cada uma dessas variáveis no processo de concessão de crédito.

Como você pôde perceber, a gestão de risco de crédito é fundamental para o sucesso nas negociações, pois têm o papel de assegurar sua estabilidade e regularidade financeira, além de permitir o fechamento de bons negócios para sua empresa.

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