A safrinha brasileira é marcada principalmente pela produção de culturas de ciclo curto, a exemplo do milho e do feijão. Nos anos anteriores, esses grãos apresentaram uma produção expressiva, mas com o contexto climático desfavorável dos últimos meses, a tendência é de que a safra de 2023/2024 seja consideravelmente menor.
Nesse sentido, a utilização de tecnologias inovadoras ganha um destaque ainda maior para o agronegócio, de forma a aumentar a produtividade enquanto elimina gastos burocráticos, ao mesmo tempo em que beneficia a tomada de decisão.
Veja mais a seguir.
Visão geral da safrinha
A safrinha refere-se ao segundo ciclo de plantio de culturas agrícolas, que ocorre após a colheita dos principais produtos de verão, como a soja. A safrinha começou como uma forma de otimizar o uso das terras agrícolas e dos recursos disponíveis, mas com o tempo, aprimoramentos em técnicas agrícolas e o uso de variedades de culturas mais resistentes permitiram que essa prática ganhasse produtividade e importância.
Embora a colheita da safrinha costume ocorrer principalmente no segundo trimestre, o contexto climático conturbado provocou uma maior demora no plantio, de maneira que o período deve durar até o mês de setembro. O destaque deve se dar para a produção de milho e feijão.
Nos últimos anos, ambos os grãos apresentaram um crescimento considerável em colheita, tendo em vista a safra recorde que foi observada no período 2022/2023. O milho observou uma produção média de 116,2 milhões de toneladas nos últimos dois anos, enquanto os números do feijão apontaram para 3 milhões de toneladas no período.
Devido ao seu período relativamente curto e maior busca por eficiência, os agricultores que produzem durante a safrinha necessitam ainda mais de tecnologias e soluções que permitam reduzir a burocracia e o processo administrativo.
Desafios da safra de 2024 e perspectivas
A safra de 2023/2024 foi marcada por intempéries climáticas, provocadas principalmente pelo fenômeno El Niño. O evento climático provocou irregularidade de chuvas durante o plantio e atrapalhou estágios importantes da produção de diversos grãos, a exemplo de soja e milho.
Como consequência, a expectativa é de que a safrinha deste ano também seja duramente afetada. Os dados da Conab sugerem um recuo de 6,2% na produção de milho, enquanto outras estimativas apontam para resultados ainda piores, que podem chegar até 11%. No caso do feijão, contudo, a colheita deve permanecer relativamente estável.
Ao mesmo tempo, os preços das commodities agrícolas no mercado internacional mostraram uma tendência de queda nos primeiro meses de 2024. No acumulado do ano, a cotação do milho amarga um recuo de 7,1%, o que deve prejudicar o lucro dos produtores nesta safrinha.
Soluções para o agronegócio
Enquanto a safrinha deste ano deve ser marcada por uma queda na produção, a safra de 2024/2025 também pode apresentar um contexto conturbado. Com o El Niño chegando ao seu fim, a expectativa é de que as condições climáticas passem a ser afetadas por sua contraparte, a La Niña, que está projetada para ocorrer no segundo semestre deste ano.
Tanto para a safrinha que se inicia nos próximos meses, quanto para as futuras colheitas de 2025, os produtos e serviços fornecidos pela Docket podem assumir um papel central ao contribuir para o gerenciamento e análise de documentos, a exemplo de processamento de Certidões de Penhor e Alienação Fiduciária.
Tais tecnologias permitem que os agricultores planejem o plantio e a gestão de inventários de forma mais estratégica, facilitando a obtenção de empréstimos e o esforço gastos com trâmites legais, ao mesmo tempo em que permitem uma melhor tomada de decisão por parte dos empreendedores, beneficiando negociações e trades.