Ministério da Agricultura realiza workshop com o objetivo de facilitar o crédito no agronegócio.
Na última quinta-feira, 27 de Maio de 2021, a Secretaria de Política Agrícola Adjunta (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou, em parceria com a Escola Nacional de Gestão Agropecuária – Enagro (enagro.mapa), escola de governo do Mapa, o segundo Workshop de Inovações Financeiras no Agronegócio.
O evento foi transmitido de forma digital e ao vivo, no canal do YouTube do Mapa, com o objetivo de proporcionar um espaço de exposição de serviços financeiros inovadores para o setor agropecuário, bem como reunir instituições focadas no lançamento de soluções inovadoras para o meio rural, aproximando o produtor rural, suas associações de classe e os investidores do Agronegócio para estimular a criação de uma rede de trocas e negócios à altura das necessidades do campo.
De acordo com uma carta aberta de Tereza Cristina, Ministra do Mapa, o Brasil caminha para ser o principal player mundial deste mercado. Para isso, a ministra pede apoio às fintechs do agro, de forma a buscar soluções que ajudem com a desburocratização das operações financeiras, especialmente na esteira de crédito.
Durante a abertura do evento, José Angelo Mazzillo Júnior, secretário adjunto do Mapa, explica um pouco das dificuldades para obtenção de investimentos federais, especialmente no período do Plano Safra, quando o congresso vota o PR4, que define a cotação orçamentária para que o Mapa desenhe, junto ao Ministério da Economia, as linhas de crédito, condições de alteração e taxas de juros.
O secretário explica que, diante deste cenário, a participação das finanças privadas é fundamental para desafogar o governo e impulsionar o crescimento do agronegócio, a partir de instrumentos como a Nova CPR e o Fiagro, que considera um novo horizonte para o setor: “estamos trabalhando para fazer com que o dinheiro chegue de forma mais justa para a atividade principal da nossa economia”, afirma Mazzillo.
Segundo o Secretário, o agronegócio brasileiro precisa de um mercado de crédito muito simples e fácil de operar, transparente, que leve informações úteis às partes interessadas (credores e produtores): “nós temos que facilitar o compliance de todas essas empresas”, diz Mazzillo, justificando a importância da inovação financeira no setor.
O evento contou com a participação de 13 empresas, que se apresentaram em quatro ciclos finalizados por debate.
E a Docket participou, representada pelo CEO, Pedro Roso, demonstrando a relevância de sua solução para o agronegócio e impondo-se como a única e principal infraestrutura tecnológica para otimizar operações de crédito rural, de ponta a ponta.
Durante o debate, foram discutidos temas como a digitalização da Nova CPR,
o qual Roso afirma acreditar em um cenário positivo: “com bastante estímulo de um modelo único e padronizado de CPR, e isso é benéfico para o ecossistema como um todo”, explica o CEO.
Roso também explica sobre a importância da interoperabilidade do mercado, que pode garantir taxas mais justas para cada tipo de produtor, de acordo com uma visibilidade global das operações, o que vai permitir separar o bom pagador do mau e tornar as condições de crédito mais favoráveis: “quanto mais visibilidade o mercado tiver sobre as operações, a tendência é o produtor sair ganhando cada vez mais”, afirma.
Com o objetivo de contribuir para o crescimento exponencial do principal contribuinte do PIB brasileiro, a Docket dá apoio ao Mapa através do investimento constante em inovações, eventos e conteúdos educativos, capazes de gerar mais conhecimento e facilidade para todos os stakeholders deste setor.
Sendo assim, entre as inúmeras iniciativas, realiza o Agro Docket, entre 21 a 25 de junho, o primeiro evento sobre tecnologia para desburocratizar o crédito rural do Brasil.
