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Como as seguradoras vão lidar com o maior sinistro da história do país?

seguradoras

Diante da crise no RS, as seguradoras devem receber a maior demanda por sinistro da história, e isso deve gerar uma alteração na forma como o setor opera no Brasil. A relação entre seguradoras e Estado deve se ampliar para que as empresas consigam se proteger de eventos climáticos. 

Veja mais a seguir.

Visão geral

Na história brasileira já ocorreram incidentes climáticos extremamente graves como, por exemplo, as enchentes em Teresópolis (RJ) em 2011. Mas o ocorrido no Rio Grande do Sul vem gerando efeitos devastadores e intensos, promovendo grande destruição na infraestrutura das cidades e perdas pessoais.

Com isso, fica evidente que há uma distinção significativa entre a catástrofe atual no RS e outros eventos históricos no Brasil: a sua prolongada duração. As chuvas persistem no Rio Grande do Sul há mais de duas semanas, e há previsão de novos temporais nos próximos dias. Nunca na história do Brasil um evento climático tão severo persistiu por tanto tempo e abrangeu uma extensão territorial tão ampla, afetando cerca de 80% de um estado brasileiro.

Para avaliar todas as perdas, desde bens materiais até fatalidades, os produtos de leitura de documentos da Docket são capazes de interpretar documentos com uma velocidade 74% superior, proporcionando maior rapidez na liberação do seguro ao segurado.

Rio Grande do Sul e a mudança de postura das seguradoras

Embora não haja valores exatos, estimativas de executivos do mercado indicam que as indenizações podem alcançar cerca de R$ 10 bilhões, representando a maior perda para a indústria de seguros na história brasileira. Este fato, deve induzir a alterações no modelo de negócios das empresas do setor. 

Com isso, o resseguro é o instrumento que tende a se fortalecer com o incidente no Rio Grande do Sul. Ele opera como uma espécie de seguro para proteger as seguradoras em situações de alto risco, onde as empresas provavelmente não conseguiriam lidar sozinhas. As resseguradoras, que tem presença global, assumem grandes riscos em todo o mundo.

Neste sentido, Roberto Santos, presidente do conselho da CNseg, considera que o evento no RS representou uma mudança significativa no mercado de seguros e indica que as empresas começarão a adotar resseguros para se proteger contra catástrofes naturais. Conforme mencionado por ele, as principais coberturas afetadas incluem seguro automotivo, residencial, agrícola, equipamentos agrícolas e seguro patrimonial de empresas, além do seguro do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

E agora?

Nesta situação particularmente grave e relativamente surpreendente, parece improvável que as seguradoras possam lidar isoladamente com a crescente demanda de sinistros provenientes do RS. Portanto, é provável que o Estado brasileiro intervenha para auxiliar na garantia dos direitos dos segurados.

Em várias nações, os governos estabelecem “fundos de resseguro” com o objetivo de subsidiar a aquisição de apólices por parte da população ou pequenas empresas, além de garantir a reconstrução de áreas afetadas. Este modelo de abordagem tende a ser mais sustentável fiscalmente para os governos, pois uma parte do montante necessário para a reconstrução após eventos traumáticos já estaria assegurada.

No caso de o Estado subsidiar parte das apólices, isso garantiria um acesso mais amplo aos seguros por parte da população e ofereceria maior segurança às seguradoras.

Para assegurar a identificação precisa dos documentos necessários para uma melhor cobertura de seguro, uma leitura minuciosa e criteriosa é essencial. Nesse sentido, a Docket, por meio de seus produtos, como o leitor de certidão de óbito, proporciona agilidade e precisão para acelerar o processo de liberação do seguro.

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