Uma breve contextualização histórica da tecnologia que vem revolucionando toda a sociedade mundial.
A sigla A.I. vem do inglês Artificial Intelligence ou, em português Inteligência Artificial (I.A.). Em apenas uma década, este conceito, que mais parecia vir de filmes de ficção científica, tornou-se uma realidade acessível e extremamente utilizado, que pode ser até imperceptível para muitos, mas vem impactando diversas formas de organização e trabalho.
Se engana quem pensa que a Inteligência Artificial (A.I.) chegou para tirar empregos. Pelo contrário, com a automação de processos, esta tecnologia disruptiva foi criada com o objetivo de colaborar em diferentes segmentos profissionais, de forma a colaborar com a produtividade, realizar tarefas que seriam monótonas e que desperdiçam o potencial do trabalhador, bem como evitar erros humanos.
De fato, a Inteligência Artificial vem otimizando os processos das mais distintas indústrias:
- Medicina, farmacêutica e hospitalar;
- Indústria alimentícia;
- Agronegócio;
- Varejo;
- Segurança;
- Automotiva;
- Hoteleira e muito mais.
Mas antes de entrarmos mais a fundo sobre as contribuições da I.A., vamos falar um pouco sobre a sua história.
A I.A. existe há mais tempo do que você imagina
Estima-se que a primeira aparição da ideia da Inteligência Artificial em uma obra de ficcção científica tenha sido por volta de 1920, quando a peça de teatro “Rosum´s Universal Robots” introduziu a palavra “robô” no linguajar mundial, seguida pelo filme de 1927 “Metropolis”.
No entanto, é possível encontrar registros de homens mecânicos e seres sintéticos há mais de dois mil anos, em estudos, nos mitos gregos e romanos da Antiguidade, no tempo em que matemáticos e filósofos como Descartes investigavam métodos e dispositivos capazes de simular a automatização e mecanização do pensamento humano, além da busca para entender como funcionavam os sentidos da visão, a aprendizagem, o raciocínio e as lembranças.
Diante disso, vale citar uma anedota, que nos leva de volta para o passado:
“Na Idade Média, quando um famoso teólogo foi visitar o rei Alberto, o Grande. Ao chegar no palácio real, quem lhe abriu as portas e realizou as cortesias de um verdadeiro mordomo foi um boneco mecânico. Revoltado, o teólogo perdeu o controle e destruiu o boneco, estraçalhando-o.”
Não se sabe se a história contada pela anedota realmente aconteceu, mas a atitude do teólogo aponta para uma polêmica existente até os dias de hoje, por pessoas que entendem a Inteligência Artificial como algo que busca reduzir o pensamento humano a uma máquina.
A verdade é que criar estas “máquinas pensantes” é um projeto realizado por cientistas ao redor de todo o mundo, que atuam em diferentes áreas do conhecimento visando elaborar softwares e programas cada vez mais sofisticados.
Voltando à história da Inteligência Artificial, a Segunda Guerra Mundial trouxe grandes pressões para a comunidade científica, que respondeu com a criação de canhões anti-aéreos capazes de corrigir a em eventuais desvios causados pelo disparo do canhão ou deslocamento do alvo, sendo um dos primeiros mecanismos de precisão.
Ainda durante a Segunda Guerra, cientistas estudavam a massa cefálica dos prisioneiros de guerra e dos soldados que sofreram lesões cerebrais durante o combate na tentativa de aprender os princípios de seu funcionamento, como as áreas cerebrais responsáveis pelas atividades humanas, como, por exemplo a função da fala, entre outros estudos que colaboraram com o surgimento de importantes invenções na área eletrônica.
Assim, em 1948, aconteceu nos Estados Unidos o Simpósio de Hixon, o primeiro encontro relacionado a uma ciência sobre os fundamentos da mente humana, na mesma época em que o matemático inglês Alan Turing criou o primeiro computador eletrônico, com estudos e descobertas considerados um norte para a construção dos computadores modernos até os dias de hoje.
A partir daí, a tecnologia da Inteligência Artificial não parou de crescer e se reinventar: na década de 60, a ELIZA foi desenvolvida para simular diálogos e conversas, respondendo frases por meio de respostas tecladas na máquina de escrever (seria esse o princípio do atual chatbot?).
Em seguida, começaram a surgir máquinas capazes de seguirem instruções, braços robóticos, câmeras inteligentes de visão artificial e, até mesmo, computadores capazes de ganhar jogos de xadrez de campeões mundiais e inúmeras outras tecnologias disruptivas que revolucionaram o mundo e nos trouxeram à atual era do 4.0, quando voltamos ao início do texto sobre os inúmeros setores nos quais esta tecnologia é capaz de influenciar, auxiliando em trabalhos maçantes, evitando erros e desperdícios.
A Inteligência Artificial e a Burocracia
Vale citar um exemplo de como a Inteligência Artificial está gerando impacto diante do cenário da burocracia brasileira.
Uma grande expertise no segmento documental e o investimento constante em inovação permitiram à Docket o know how para criar tecnologias capazes de atender aos principais setores da economia.
Desta forma, a Docket é capaz de realizar a busca, emissão e pré-análise de mais de 200 tipos de documentos em todo o Brasil, reduzindo os custos e o tempo de cada processo.
Assim, o time de back office pode focar no core business da empresa e deixa de se preocupar com a pesquisa pelos documentos nos inúmeros cartórios, solicitações sem padrão, preços desajustados, deslocamentos ou terceirização dos serviços.
Da mesma forma, a pré-análise de documentos é realizada pela R.E.A. (Real Estate Analysis), o software de Inteligência Artificial capaz de examinar centenas de páginas com quase 100% de acurácia, garantindo outros pontos da importância da I.A. que já foi mencionado anteriormente: evita o erro humano, realiza as tarefas monótonas e robóticas enquanto permite que o funcionário foque nas prioridades, valorizando o potencial humano.
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