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Written by 17:36 Agronegócio, Bancos, Construtora

LCI, LCA, CRI E CRA: Entenda as diferenças de cada investimento

Títulos de crédito são o tema do momento e colaboram com bancos, construtoras e o agronegócio. Veja as maiores dúvidas dos investidores sobre cada um deles.

LCI, LCA , CRI E CRA: diferenças e respostas às perguntas frequentes do ponto de vista do investidor
LCI, LCA , CRI E CRA: diferenças e respostas às perguntas frequentes do ponto de vista do investidor | Agronegócio | Docket

Veja, neste conteúdo, a diferença entre os principais títulos de crédito do setor privado e entenda qual o objetivo e vantagem de cada um deles. 

  • LCI, LCA, CRI E CRA: como funciona cada opção?
  • Letras de Crédito Imobiliário (LCI);
  • Letra de Crédito do Agronegócio (LCA);
  • Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI);
  • Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA); 
  • Gestão de risco e a Docket como solução.

O crédito é um importante ativo para movimentar o mercado financeiro. Assim, os títulos de crédito privado são uma forma de tomada de dinheiro, que estimula a economia e ajuda no desenvolvimento de empresas que recebem o dinheiro, bem como as instituições que concedem os títulos. 

Esses títulos são documentos que expressam a existência de uma dívida a ser paga e um valor a ser recebido. Ou seja, ele é um direito para o seu portador e uma obrigação ao seu emissor. Assim, ele se torna uma forma de pagamento, mas também uma forma de captar recursos. 

Já os títulos públicos são ativos de renda fixa emitidos pelo Tesouro Nacional para que o Governo possa financiar suas atividades. Em troca, ele paga uma remuneração aos seus investidores. Na prática, funcionam como um empréstimo para a União. 

Para entender melhor, fizemos uma breve descrição sobre cada um deles. 

LCI, LCA, CRI E CRA: como funciona cada opção? 

As letras de crédito e os certificados de recebíveis, como LCI, LCA, CRI e CRA são ativos de renda fixa que, por vezes, apresentam rendimentos superiores a outras opções. Por isso,  essas linhas de crédito são consideradas uma segurança para seus diferentes segmentos. 

Afinal, são opções que funcionam em um formato “ganha ganha”, capaz de beneficiar todas as partes envolvidas, fazendo com que a economia se desenvolva de uma maneira que a empresa não precise abdicar do capital de giro para determinadas demandas. 

Como as letras de crédito possuem uma data de vencimento previamente estabelecida, quem investe nessa modalidade consegue ter uma boa ideia de quanto o dinheiro vai render até o fim do prazo.

As Letras de Câmbio podem ser classificadas em três modalidades diferentes, que variam de acordo com a rentabilidade: Prefixada — com rentabilidade fixa, definida no momento da aplicação; Pós-Fixada — com rentabilidade variável, atrelada a uma porcentagem do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e Híbrida — com rentabilidade metade fixa e metade variável (atrelada normalmente a algum índice de inflação, como o IPCA). 

Letras de Crédito Imobiliário (LCI)

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) são emitidas para fins de captação de recursos para o financiamento de atividades imobiliárias e são isentas de Imposto de Renda. Sendo assim, o banco paga ao investidor uma taxa de rentabilidade anual definida no momento da compra do título em troca do dinheiro investido, caracterizando-se como um investimento prefixado.

Emitido por instituições financeiras, este título é caracterizado por sua vantagem de não incidência do imposto de renda, além da proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). O valor total coberto pelo FGC é limitado ao teto de R$ 250 mil por CPF/CNPJ em cada conglomerado financeiro, com um limite de R$ 1 milhão renovado a cada quatro anos.

Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) tem, basicamente, o mesmo conceito que a LCI, diferenciando-se apenas no foco do rendimento. Desta forma, a LCA é um título também de renda fixa emitido por instituições financeiras para fins de captação de recursos para o financiamento de atividades do setor do agronegócio. Esse lastro pode ser empréstimo para produtores rurais ou cooperativas e beneficiamento ou industrialização dos produtos agropecuários.

Para as financeiras, esta é uma operação muito vantajosa, uma vez que a mesma consiste na securitização dos recebíveis. Ou seja, a instituição conta com um valor determinado em crédito disponibilizado, que será pago em um período previamente definido. Assim, é possível investir no setor mais forte do país, fomentando melhorias na infraestrutura e produtividade da área.

Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio são dois tipos de títulos securitizados de renda fixa. No primeiro caso, o lastro está ligado ao setor imobiliário, como financiamentos residenciais, comerciais ou contratos de aluguel de longa duração. Já os Recebíveis do Agronegócio, tem o lastro no empréstimo relacionado à produção, comercialização de produtos, insumos ou máquinas do agro. 

O CRI é um  título ligado ao financiamento do mercado imobiliário. Por exemplo, um CRI pode ser emitido para que seja realizada a construção de um imóvel. Na prática, ao formalizar a compra de um imóvel na planta, a construtora terá que desembolsar um valor para construí-lo.  

Assim, quando um investidor aplica em um CRI, é ele quem paga para que a construtora consiga construir o imóvel de imediato e, chegada a hora de compra do título, o mesmo recebe o valor que investiu somado à rentabilidade prefixada ou pós-fixada com o benefício da isenção de imposto de renda e taxas de juros, como o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA)

O Certificado de Recebíveis do Agronegócio é um título de renda fixa de crédito privado, emitido por securitizadoras, com a finalidade de financiar o setor agrícola. O CRA é um título isento de Imposto de Renda e IOF com segurança originada da saúde da empresa emissora e a garantia do negócio. 

Porém, estes costumam ser investimentos de longo prazo, com maior rentabilidade e baixa liquidez. Para as financeiras, suas vantagens estão ligadas ao seu grande retorno e pelo lastro, tornando-se uma operação segura para o investidor.

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A diferença entre LCI, LCA, CRI e CRA 

Os títulos de LCI, LCA, CRI E CRA possuem algumas diferenças. LCI e LCA são emitidos por instituições financeiras e utilizados para captação de recursos que serão emprestados aos setores. Ao investir nesses títulos, o banco repassa este valor e, em troca, o investidor receberá, em uma data predefinida, seu dinheiro corrigido por juros. 

Já os Certificados de Recebíveis do Agronegócio e Imobiliários são emitidos exclusivamente por companhias securitizadoras, que transformam ativos em valores. A remuneração dos certificados está atrelada a variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) ou da inflação com isenção de IOF. 

O CRA e o CRI são títulos que só podem ser resgatados na data de vencimento, mas em alguns casos podem ter liquidez no mercado secundário. Porém, os investidores contam com a vantagem de obter a previsão de fluxo de caixa das remunerações e amortizações do título. 

Assim, os títulos protegem o investidor contra eventuais dificuldades financeiras da securitizadora, uma vez que os recebíveis estão segregados aos ativos da emissora. Nesse sentido, é possível dizer que os certificados de recebíveis possuem um  risco menor que as letras de crédito. 

Gestão de Risco e a Docket como a melhor solução 

O acesso ao título de crédito é uma operação que exige um moroso trabalho de busca e pré-análise de documentos. Consequentemente, isso pode gerar muitos erros nas operações, demandando ainda mais tempo na resolução. Além disso, com a descentralização de informações e o excesso de burocracia para liberação do financiamento, a concessão pode chegar a 60 dias. 

Pensando em otimizar essas operações financeiras, a Docket desenvolveu um software que oferece ao mercado financeiro toda a infraestrutura para processos de gestão de documentos, do início ao fim.

Por meio do Shopping de Documentos, é possível acompanhar todas as solicitações, o que otimiza o lead time da operação e melhora a produtividade da equipe interna. 

Assim, a gestão das operações se torna mais centralizada, organizada e ágil. Isso garante tomadas de decisões mais assertivas na concessão e redução de custos com esse tipo de trâmite.

Sobre a Docket

A Docket é uma empresa que oferece infraestrutura e tecnologia para otimizar as operações que dependem de documentos de ponta a ponta para as empresas em todo Brasil.

Shopping de Documentos, por exemplo, digitaliza e centraliza processos com documentos em um único lugar, diminuindo custos e reduzindo o tempo das operações em 80%.

Já  a ferramenta de Alvarás e Licenças, oferece ganhos operacionais para a gestão rápida e eficiente de documentos regulatórios, acabando de vez com problemas de perda de prazos.

Por fim, a R.E.A  (Real Estate Analysis) faz a leitura e pré-análise de matrículas de imóvel em menos de 1 minuto, identificando a presença ou não de gravames.


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